quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Conto perdido - parte 4

Tua presença estava marcada com fortes traços.
Em mim, em meus lábios.
Podia eu sentir, teu toque, teu cheiro, ouvir tuas palavras, não imagina-las mais.
Sentir o amor no seu toque em meu tato.
Amaciar teus lábios com os meus, os meus com os teus. E não mais tua falta sentir, pois não havia um centímetro se quer de ti, longe de mim.
Fazia eu questão, de aconchegar meu corpo colado ao teu e quem sabe assim suprir tantas necessidades de tantas vidas passadas e escondidas.
Agora sim eu podia dizer, que és tu minha mulher. E sem dó nem piedade de negar ao mundo.
Agora era só eu e você, e o resto complemento.
Com minha língua sentir o áspero da tua, a maciez da carne... o gosto do salivar, nunca tão desejados antes.
E tudo estava tão bom, que nem eu mesma crendo estou que seja a realidade... Dizer-te irei que valeu a pena.
O sussurar da tua voz em meus ouvidos soa como o adeus da noite que se vai... E bem que nesta noite tive um sonho.
E ao meu despertar, tuas tão delicadas declarações de amor em cima da escrivaninha não ali estavam mais.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Conto perdido - parte 3

''Ver tal beleza, não iguala-se a nenhum outro artificio jamais criado em tal mundo. 
Seja este, seja outro, seja o meu, o quem sabe o dela.
O meu desejo, só aumentava... E definitivamente era algo que me impedia de chegar perto.
Seria ela somente uma platonice? Até onde sei, somente o meu fruto proibido. 
O que me fazia, querer mais perto chegar. 
Já era noite, e o espaço que faltava em minha cama continuava ali, o frio que se arrastava sob as laterais de meu corpo, ali corriam como se não houvessem mais lugares a serem ocupados em todos desse mundo.
Ou seria apenas, meu corpo, clamando pelo teu. Implorando por um toque somente, o mesmo no qual eu imagino que ao concernir, causaria arrepios jamais sentidos. Creio que maiores do que sonho.
Todavia, não imaginas tamanha grandiosidade de tal amor que tanto sopra eu teus ouvidos, menina dos olhos abertos, da mente perdida. Pudera eu realizar, pudera.
Entretanto por ser aquela que ultima morre, acabou me matando.''
Por tantos cantos procurei, em todas falhas de minha casa, e fostes essa a última existência relatada daquele amor.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Conto perdido - parte 2

''Agora sinto que além de tudo, o melhor a se fazer é permanecer com os olhos fechados.
Distantes de quaisquer distrações que me levem a imagina-la longe de mim. Pois bem lhe digo, observe o que os sonhos podem fazer.
Grande ilusão do viver, do amar, do pensar e do ter.
Ainda há aqueles que pensem que sou incapaz de pensar, puro e somente por conta de minha imagem estar sumindo de tais mentes. Pouco me importa, sei que ainda sabes quem sou.
Não quero abri-los, não quero voltar a realidade. Se fosse possível, drogas seriam meu refúgio.
Tudo, menos a realidade.
Quem dera, eu poder dizer-lhe tudo o que quero, não apenas olhar para sua  fisionomia e contempla-la com os Deuses. Sejam eles , meus olhos.
De tudo o meu querer, era tê-la como cheguei perto um dia de ter.
Só lhe digo o quanto me surpreendo ao ver o quanto se impressiona ao ler cada palavra minha escrita. E que meus sussurros cheguem vagarosamente aos teus ouvidos para que entendas com feição o quanto lhe quero.
Por mais que agora eu não consiga toca-la. E não a toquei no dia que pude.
Porem, isso são fatos de épocas tão passadas... Que aqui permaneço com meus olhos cerrados.''

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Conto perdido

''Ficar alí deitada, imóvel não me parecia o certo, mas sim o melhor, não pra ninguém mas, pelo menos pra mim.
Eu já não conseguia dormir, algo não saia da minha mente, algo que nem eu mesma gostaria de lembrar. E todas as vezes que em que fechava meus olhos, aquilo invisível e intocável aparecia, e isso me dava um medo.
Talvez só imaginação. Mas ainda assim, eu não consegui dormir essa noite.
E todas as vezes em que fecho meus olhos, é você que está lá, em um canto como se nada quisesse, como se fosse um nada, sabendo mesmo assim que não.
Mas em todos esse sonhos, era tudo tão lindo e real que prefiro me manter acordada para evitar a fadiga.
Ficar alí deitada, nunca foi o certo mas desde que partiu é o que mais me convem.
Lembrar que gostava de deitar comigo e esquecer de tudo, de todos, de vidas, sentimentos, é o que mais me conforta agora. Pelo menos algo suporto.
Ja se passaram dias, semanas, e um mês... e bem eu continuo aqui. E bem eu vou te esperar, eu só gostaria que soubesse.
Não acredito que de tantas noites de amor, agora sou só uma amiga.
Todas essa notas agora fazem sentido, todas , ardem e suspiram dolorosamente junto ao meu peito.
Esta tudo caindo, tudo a nossa volta já perdeu o sentido. E eu ainda tento entender , o porque de ter se afastado ao invés de aqui permanecer para encontrarmos o sentido.
Sinto falta, uma louca abstinência de seus lábios macios.
Todas essas músicas, aleatoriamente repetidas, são você.
Eu, sou você.
Agora tudo o que desejo, é você. Nada mais do que você.
Seja lá quem for você, por mais provável que seja eu.''

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mais uma parte do desejo.

 Completamente envolvida na escuridão
pois até diria permanecendo na mesma.
 Sabes que, agora, sou o teu motivo de inspiração
Sei bem que sabes que... bem, sei que sim.
E que meu sorriso,  permanece em tua mente, martelando mais vindo do que indo...
Em meio a uma claridade embaçada e divertida. Ah.
Pensas que, não faço ideia de como desejas meu corpo
assim, sobre o teu gerando silêncios suspirantes exalando o que há de mais verdadeiro para ser sentido.
 Agora, mais do que nunca tens a certeza de que sou apenas o motivo que tanto lhe faltava, toda plena.
 O modo como preferes permanecer na escuridão junto com minha companhia é ligeiro e completamente fascinante, por inúmeras vezes seguidas.
 Por me fazer pensar assim, punir-te irei a não me deixar excluída de seu ingênuos pensamentos.
 Feche os olhos e imagine apenas o que quer dizer-te, apenas imagine o que a ti diria a tua cigana.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Suplico.

Seu amor esta me corroendo, a falta.
Estou a perder as contas de quantas noites venho relatar-lhe minhas falhas de amor. Ou quantas desculpas joguei em tua cara, mesmo que com receio, cheia de esperanças.
Agora diga-me, como consegues tratar-me com tamanha indiferença minha dama, depois de tudo, depois do amor, que tu me disse.
É quase, inacreditável.  Não pode ser verdade. Recuso-me a acreditar.
Juras e juras de amor, e ainda assim, jogados ao léu. Antes fosse ao véu. Pois quem sabe assim, até poderia eu sonhar em juntar meu corpo ao teu, despidamente enlouquecido.
Eu não sei mas, brevemente por ti, farei uma loucura. E que por favor, longe de mim esteja. 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Suplico.

Estou 
Mais do que nunca, sofrendo por ti. Sofrendo de amor. Diria melodramaticamente morrendo de dor.
A falta que fazes, ninguém preencherá. Minha bela menina, minha doce mulher. 

Por que estás indo contra? Por que não abra mão de  teu orgulho e como sempre, vem a me amar.
E por favor. Suplico-lhe que deixe-me amar-te.
Tu sabes o quão és grandioso e mágico. Logo não preciso dizer-te o que.
Estou
Admitindo que não a quero. Pelo menos não hoje, certamente aguento.
Mas continuamente suplicando a ti, que volte a minha humilde vida. 

Mas voltes, sendo que és tu verdadeiramente.
Tu, minha bela menina, minha doce mulher.

Quero que sintas, muito amor em um amor só.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lotus Amoenus

Bela, guria.
O jeito como te moves, faz com que

junto a ti, mova minha mente.
Em sintonia com teus lábios tão,

nunca... Nunca tão desejados.
Apenas lhe digo, Bela menina

que de encontro a mim venha, prometo-te
que viajem perdida não será.
Que de sua noite, farei infinito pequeno virar, 

para em momentos iguais distintos o amanhecer vir a tona,
enquanto meu corpo continuamente enroscado ao teu,
Permaneça. 
De tua companhia necessito, para completar sonhos antigos jogados ao léu,  
e assassinar lentamente esse nosso tão grande desejo de amar.

domingo, 4 de setembro de 2011

Sem pedir recompensa.

Neste momento em que, esconde-me em teu corpo, suplico para que mostre a mim mais de teu mundo. Eu de fato já perdi as contas de quantas noites passei pensando em ti, antes de adormecer. E agora, pensando em ti estou, antes de adormecer porem tua presença me invade, literalmente. Me abraça.
O dia lá fora está quente, mas ainda sim considerado frio, comparando com as batidas do meu coração que tornam-se cada vez mais aceleradas, ao mesmo tempo em que minhas bochechas coram ao saber que percebes, oh Deus.
Estávamos, tão perto mas tão distantes. E eu odeio tanto isso, menina não minha, menina.
Mostre-me quem é este seu novo velho eu, entenda que cega por ti estou e que teu sorriso é como uma neblina para meus olhos. Diante tudo, tire seu toque, teu abraço, teu afeto, mas deixe transparecer o mesmo. Eu admito que... me sinto culpada sem mesmo saber se sou. Porque estás tão calada? 
Confunde, tanto.
Estou jurando,que por ti certamente mato ou morro. Largo tudo de mão, sem nem pensar duas, três, ou quatro vezes. Sem pedir recompensa, sem pedir reconhecimento, só pedindo tua felicidade, ou em troca da mesma. Se fui a errada, de tê-la tirado de você, nunca fui muito boa de entendimento. Meu momento, é a maior prova desta ação.
Quero, desejo, se possível obrigo-te a brilhar. 

Não parar mim, mas para quem for fazer-te feliz.
Estou indo-me dessa para ... um desconhecido. E como últimas palavras, declaro a ti que foi bom viver ao teu lado, tendo sem ter-te.
Adeus. 

Stephanie.

domingo, 28 de agosto de 2011

Concreto.

Em meados da escuridão
o que sinto  da overdose do tudo, é o nada. 
Em dizer que, não sei o que é tudo.
Sinto o cansaço, diria que
já não é a primeira vez. Sei que estou confusa.
E de fato, certa presença....Arranca de mim

toda segurança que me traz este lugar. O mesmo, no qual não estou.
Seria facilitado este processo, se meus dedos parassem de bater no papel
se minha respiração não estivesse agoniada. 
Mas não,esta tudo perdido, acho-me somente aqui contigo.
Maldita, mal me fazes, modificas a melodia de minhas notas.
MEDO.

Estás mais esperta, e me provocas de maneiras loucas e ....inesquecíveis. 
                                                                                                                   

Relatos.

Até onde sei, quero tu minha menina aqui.
Fechei os olhos para nada mais enchergar

só para claramente ver 
em minha mente , a figura 
que tu és minha pequena.
Sinto arrepios de insegurança
quando digo talvez que...
apaixonando-me por ti estou.
Tola, eu sei.
Mas, por que
quando os olhos abro, não sinto-me bem?
 Acredito até que haja uma barreira.
Mas não desistirei de sentir tua pele a minha
juro que neste momento estás em minha cabeça. 
Certezas únicas entre 4 paredes,
Robot Rock, e você.

domingo, 21 de agosto de 2011

Não sei porque.

Eu não sei porque.
Sei que estou esperando, 

os bons momentos, as boas horas. Talvez. 
Nesta mesma casa de praia. 
E não os impressionarei se falar, de belas melodias, belas notas. 
Seja lá quem for, que são, quem forem. 
Está rodando como carrossel, mas não me pergunte o por que.
Consciência. 

Mas reconheço que quando o grafite toca o papel, compartilho minhas loucuras, que eles, não sei quem são, chamam, apelidam, tanto faz, de pensamentos. 
Eu quero ter motivo , eu tenho motivos, para afogar minhas magoas em doces e canetas coloridas.
E que se dane, hoje sou uma criança. Vou apenas esquecer tudo e brincar.
Mas não sou você, não brinco com o que não devo, não brinco com fogo.

Realmente estou inconsciente.
Minha unica consciência lúcida é a escuridão.  

domingo, 17 de julho de 2011

Deixo

Apetitosa razão do pensar.
Só faz a vontade aumentar, para algo que jamais me pertenceu. Algo que, jamais saberei se de fato desejarei só para mim.
O meu encanto é assim, se não for assim, nunca mais será.
O que pouco desejo, é o que me basta.
Apenas te quero, olhar com graça. Tu, que me encantas com tanto descuidado.
Inocentemente faz o que faz, sem nem ao menos imaginar que me satisfaz.
És a estrela preferida. E nunca se sabe, a minha.
Apenas deixo tocar como uma lenta música desconfigurada, sendo assim o melhor jeito.
Seja lá qual ele for, eu não me importo. Certamente, o sorriso em teus olhos nos meus, faz dos seus olhos , olhos agradaveis ao meu olhar.
Mas eu não me importo. Apenas deixo guiar-se por esta rápida música que esta a tocar.
Seja lá qual for o movimento preferivel. Apenas deixo.

sábado, 2 de julho de 2011

B

Não perca-se no meu olhar, ou em uma simples fuga de sorriso dos meus lábios.
Pois a ti nada darei, nada além de um beijo e uma repentina paixão.
Não valho nada, que a ti possa ser oferecido.
Não sou de ninguém, a boca que agora te beija de outra já é antes de beija-la.
Não sei descifrar meus pensamentos, certamente não sei o que são.
Entre as dores tiram de uma vida o rumo, na tua , uma delas serei . Mesmo que não seja por querer.
Nunca serás o que quero, nem a outra. Pois eu mesmo não sei o que quero.
Nego beijos e abraços apertados, nego carinho e tudo o que faça jogo com o descontrole.
Sou o problema dela, mas quem sabe a solução. Apenas queira imaginar o que por trás dos olhos da grande pequena menina encontra-se. Queira sentir parte do adorar que não se é existente.
Apenas sinta a vontade de sonhar acordada, pois ao teu lado não estou. Estou a pensar na distância entre nós. 
Céus, ainda pergunto-me como pude permitir apaixonar-me por ti. Maldita menina.                                             

domingo, 26 de junho de 2011

Apenas.

Uma tola mania de acumular sentimentos, uma tola mania.
O que faço se já não sinto? O que faço se nem minhas tão amadas músicas, até elas, já não me fazem mais sorrir. O que fazer para sentir?
Se, sentimento é algo que já não me recordo de sentir, só assumo postura de vontade, só assumo postura de temer.
Deveria eu entrar em desespero? A única coisa que sinto, é a lágrima que escorre sobre meu rosto, o peito que arde em dor, as pernas que balançam de terror. O pensamento que desaba em desamor.
O entrelaçar aguniado dos punhos.
Os pensamentos inúteis que atormentam, o medo. O medo. O medo.
Transformando em desespero, já não aguento mais. Só quero sair daqui. Só quero viver feliz, só quero ter um amor. Um motivo para sorrir, um abraço para sentir, um beijo para desejar. Uma situação para esperar, a ansiedade para perturbar, a indecisão para atormentar. Uma vontade parar surgir, o querer caminhar das coisas. Uma música para me aconchegar, um local para amar.
Só queria sentir. Só.

domingo, 12 de junho de 2011

Fenda

Só me pergunto o motivo pelo qual sempre volta, o motivo pelo qual se desespera e me faz cair na confusão. Sabendo que o que mais me domina é exatamente o que causa.
Porque ainda me quer?
Está insistindo na exaustão do meu sofrimento? No fracasso das minhas lutas, ainda sim que perdidas, fazem parte de uma guerra que ainda tem chances de ser vencida? Só me falta o bem.

E ela está nos meus braços, só me falta abraça-la. Mas porque minha consiência ainda se sente obrigada a pesar diante de suas palavras melodramáticas? Talvez o meu amor não seja mais suficiente, não da quantidade que necessitas. Digo talvez porque não causam impactos. digo talvez porque não diferenciam.
Mas ainda sim, gostaria de saber o por que de tantos Porques. Se minha mente parece decidida, se minhas ações a ti esgotaram-se. Talvez eu ainda tenha medo de te perder. Talvez eu ainda te ame.
Talvez, mas porque? 

domingo, 15 de maio de 2011

Então...

Não necessito desse amor, mesmo sabendo que o tenho não é explicito, mas também não faço questão de sua exposição.
Tudo o que vier junto é apenas capricho, de fato somente me prenderia. A ausência do amor, de fato me faz crescer e do que mais no futuro eu precisaria?
Todo esse amor que preciso na vida, eu encontro nos passageiros e quando não os tenho encontro no meu própio.
É engraçado a inversão dos papeis, o modo como a roleta girou, o jeito como a visão de tornou.
Não tem como sentir falta de algo que não teve, não tem como falar que algo sumiu se nunca se teve, não tem como saber se esse alguém te ama se apenas falou e nunca demonstrou, e se demonstrar é dar bens materiais, todos se amam de um jeito insaciável, não é?

sábado, 7 de maio de 2011

Em meio a.

 É estranho essa saudade repentina que brota. É tão mais estranho pelo fato de que eu nem me lembrava como era sentir isso mais, meio idiota mas as coisas amoleceram aqui por dentro. Mas eu não sei se sorrio ou se chorro, porque ao mesmo tempo que quero sentir saudade, quero te ter por perto. Sei também que acumulo isso durante um dia todo, pra exatamente ás 3:10 da manhã vir escrever na sua página de recados,e certamente apagar, ao invez de te ligar e ouvir sua voz abarrotada de sono, e simplismente não conseguir fazer isso por medo de sentir mais saudade, mais sua falta, etc...
Juro que sinto até um frio na barriga, minhas mãos estão inquietas.
Por algum motivo, tenho muito medo de te perder, mesmo sabendo que pelo que me diz seria meio '' impossivel ''. Mas tu me conheces, sabes como sou, insegurança falando mais alto sempre.
Como esse foi o único modo de aproximar-me sem alfinetar meu orgulho, mesmo sabendo que não vou mostrar-te...cá estou. 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

De longe sonhando.

Estas lágrimas que ela hoje solta, vão para aqueles que aos pedidos de amor ignoraram, aos de atenção caçoaram, e aos de amizade jogaram ao descaso.
Uma só pessoa a entristeceu, uma só a deixou a chorar. E neste momento, daqui de longe a observo não querendo mais dançar a vida, e ao amor eterno não mais querer aqui. Nos desacordos de uma curta passagem de apenas um pequeno tempo, o velho redemoinho de vento frio retorna e de acompanhamento a gelada chuva quente que pinga na capa de seu caderno e ensopa toda sua roupa.
Eu apenas queria que aquela menina fosse abraçada, e queria que esse abraço saisse de meus braços e assim quem sabe, a chuva talvez passar e o sol novamente pudesse esquentar e palpitar.
Mas agora que estou de volta, começo a invejar esse tal sentimento sonhado.

domingo, 10 de abril de 2011

É.

É confortante, o jeito que toca, me assopra , me solta.
me arranha, me chama, me leva pra cama.
me diz que quer mais, faz uma cara e abstrai.
É confortante, o jeito que leva e traz
o jeito que diz que é capaz
os modos de amor, ódio e terror
É confortante, o quarto escuro com a lâmpada acesa
o tom avermelhado, o teu braço machucado
o tom do sabor
a beleza da cor
é confortante, sentir tuas mãos
rolar feito pião
sem ter hora para acabar, sem ao menos nem pensar
que  a noite se vai, e eu continuo te querendo mais e mais.

quinta-feira, 24 de março de 2011

azul escuro

  Ela era uma boa menina, tinha exatamente tudo o que queria, menos a paz. Bem irônico dizer tudo... Sendo que a paz era o que mais lhe importava. Seu poder era invejar, invejar a tranquilidade alheia sentada na mesma humilde árvore sempre, enquanto seus olhos de sede morriam e a boca arregalada secava-se. Tentava para si descrever o que era alegria de viver, mas assim como alimentos parar alguns faltava, ela constantemente sentia ausência das palavras. Esperava do dia claro o incentivo, porem perdia-se em amor do azul escuro céu mar, das estrelas que brilhavam era um sorriso verdadeiro a se desejar.
  O peso em teu braço deixava a pensar, a tua barriga de dor exclamava e sempre que ia se apresentar, chamava-se de pesada âncora, deixando escapar que ninguém nunca, jamais, iria imaginar o que sozinha sentia e fazia em teu quarto de dormir.

domingo, 13 de março de 2011

Antes do adormecer

Quero ter sentimento no peito,
Batendo por alguém que desconheço.
E seguir em frente,
 Feliz e contente, cantarolando aquela canção
Sem deixar se quer um olhar para trás, sorrisos descontentes.
Jamais.
Quero deixar de mão, aquilo tudo que me fez ir na contramão.
Queixas ao acaso
Sem nem pensar nos descasos.
E assim quem sabe,
Querer pensar em nunca mais te querer.
Olhar para frente, e transitar normalmente. 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Só.

Não chore, amor. Não chore, por favor.
Nunca lhe contei ou relatei, a dor que causa cada pingo que tuas gotas me dão ao cair em teu braço seco, despenteando teus loiros pelos.
Não chore, amor.
Tente ver atravez de curtas perguntas minhas, o meu orgulho me impedindo de lhe abraçar. O meu tosco orgulho, impedindo de dizer o quanto te quero mais perto, sempre mais, sempre afastando.
Você, empanturrada em teu esconderijo, tampando o seu mal querendo aparentar o bem. Meu bem, não, não está funcionando. Só, me abrace. Só me deixe te amar, a partir de hoje eu prometo, vou demonstrar meu amor, o amor que foi guardado e reprimido durante toda a minha vida, literalmente.
E me desculpe, por todos outros motivos, por todos esses motivos, por tudo que passamos, e por tudo que desejamos e não fizemos acontecer, talvez seja por isso que nunca tenha valido a pena toda que deveria.
Mas, que não percamos a esperança, eu juro que ainda temos tempo, eu juro, não vou deixar ninguém atrapalhar esse continuo começo da nossa história. Só quero você comigo, eternamente.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Em frente.

E o ódio, lhe subiu a cabeça.
E a dor, consumiu teu amor.
A solidão, tomou conta do seu ser.
O amor, transformou-se apenas em uma palavra antiga.
As lembranças, foram retomadas como algo ruim.
E aquele seu unico pedido, de '' siga sempre em frente'',  por você só serviu como algo insignificante. E vejo que para o inicio retornaste, e da sua vida fez um lixo.
Meu bem, onde está procurando o que quer, não acharás. O buraco é bem mais em cima, não te afundes assim, não faça coisas que se arrependerás mais tarde.
Não me odeie, pois eu te amo.
Não é porque não digo, que não seja verdade. Não é porque  não demonstro, que não esteja guardado.
Pois saiba que assim que quiseres um simples abraço, os meus braços para ti abertos sempre estarão, basta abrir os olhos, e olhar para frente, e então seguir.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Talvez

Facinada pelos olhos nunca vistos da menina do olho de céu, a menina do olho de mar.
Dera eu poder tocar teu rosto avermelhado, desesperado, mácio e desconhecido. Dera eu, presenciar um sorriso teu de pertinho, com o meu pertinho do teu. Óh minha menininha, não sabes como venho pensando nisso, não sabes da tua tamanha ocupação em minha mente, não sabes como meu corpo exalta.
Pudera eu menininha, tocar teus lábios com meu tato, beija-los com minhas mãos, e pedir permissão para com os meus amacia-los. Pudera eu, minha mão pelo teu corpo passar, e com teu corpo no meu, o meu corpo no teu o calor aumentar.
Pouco sei sobre ti menininha, pouco necessito saber. O que sei, é que teu coração a mim não pertence, e não pertencerá.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

au revoir

E porque reclamar? Da bela vida que tive.
Dos belos amigos que encontrei, dos momentos felizes que inesquecivelmente passei.
Dos amores que aproveitei, me enchi e larguei, dos amores que só tive uma noite, e de vontade dias passei.
Me lembro daquele primeiro beijo, aquela sensação mágica desconhecida porem adorada, e após disso ao dormir ficar passando as mãos nos lábios desacreditando que havia acontecido. Depois desse, muitos vieram, alguns fizeram diferença outros porem não.
Pensar que amava enquanto gostava, encher a boca de inumeros eu te amo, e só saber que ama ao ouvir um eu te amo, e essas malditas 3 palavras lhe abrir um sorriso grande no rosto. Sofrer incansavelmente, dizer se matar até perder as contas, mesmo sabendo que vai passar. Porque nada fica.
E ao sentir o primeiro toque de prazer, arrepios pelo corpo se passar...Lembro-me de tudo.
O que não me lembro, não muito me significou.
E agora começo a sentir como se nada mais fizesse sentido, como se...adeus.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Escafandro azul


E novamente nos encontramos…no mesmo local azulado de sempre.
Por acaso eu diria, assustei-me ao vê-la tão tranqüila como se estivesse tudo planejado, como se soubesse que ali era o meu predileto lugar, nas entrelinhas de meu mistério de fato, sim era.
Não surpreendo-me de sua estupenda visita ao meu lugar,encanto-me com teu olhar, com teu modo de me tocar, com seu jeito de se soltar.
Encanta-me de um modo como não sei explicar, como não sabes notar, quem me dera tu saber como és esta maravilhosa sensação, desconfio que se tu souberes nunca mais iria ao meu grande sonho azul.





 25/08/10

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Esquina

Inspiração, onde encontrar-te?
Na rua? E chamá-la de meu grande amor? Difícil seria pronunciar estas palavras com tamanha facilidade.
Seria como uma vazia prostituta, que vem e faz bons agrados após meu  satisfazer larga-me e aqui somente frutos de lembranças permanecerão.
Será que...até aquele meu velho caderno mal cuidado cansou de meus sentimentos inacabáveis? Se sim, imploro para a ele somente mais um pouco de atenção, minha única certeza é que meu amor ali ficou.
Vazia estou eu agora, como uma rua mal movimentada que ao menos consegue descrever seus sofrimentos.
Permaneço aqui, a espera de teus lábios, vieste por pouco tempo, pouquíssimo por sinal, agora beijo minha mão, arrastando meus lábios imaginando os teus.
Quem dera novamente um período desta forma, delicada como a ti. Me dê teu trabalho, e a ti darei noites mágicas.