domingo, 20 de julho de 2014

Vômito.

Eu ainda te amo. Ainda sinto sua falta. E ainda te desejo.
Eu estive pensando no que me prende a não vir dizer o que sinto por ti, e sim meu orgulho. Mas te feri tanto que meu amor por você, me prende muito mais. Sempre que lembro de algo bom, logo penso no que resultou de ruim... todas nossas memórias viraram horríveis lembranças.
Eu ainda acho que você é o melhor pra mim, ainda acho que junto a você sou uma pessoa melhor. Mas eu não quero te ferir, eu não quero te machucar.
Então, me perdoe pela covardia de não vir dizer que te amo, mas é porque eu realmente te amo. E mesmo depois de tantas pessoas, tantas situações, tanto tempo ainda insisto em crer que não passou tanto tempo assim apenas para justificar que não estou andando em círculos e sim buscando uma direção. Amo o seu sorriso. É gratificante vê-lo em teu rosto, mas sangro em meu interior por não ser a causa.
Talvez eu não saiba mais quem você é, talvez o tempo tenha lhe modificado como modificou a mim. Mas talvez, é o que descreve o talvez esse amor tenha tido fim.
Talvez morrer seria mais fácil, do que esperar a esperança morrer. Talvez, eu esteja mesmo andando em círculos e não pare ate quebrarem a minha direção.
Ainda pego aquela tua velha camiseta, a fim de conseguir sentir teu cheiro... e o cheiro de velho me faz lembrar que vivo o novo. O que explica? O amor.
Mas talvez, seja tarde demais.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O porque.

Medo define. 
A dor. Do calor, do amor. 
Define, a fuga do perder. Do desespero da intensificação da saciação do pensamento. 
E que se tornas real, enlouquece-me. Sufoca-me. Apavora-me. 
A ausência de certeza me faz caminhar sob a estrada de terra. 
Vazia, tristonha e inacabada. Insensível. Indolor. 
Define... o que não se quer ser definitivamente buscado. 
Apedreja-me brevemente, logo alivia-me do sentir. 
Sou a resultante dos que passaram e transformaram asfalto em pedras. Resistentes e inacessíveis. 

sábado, 5 de abril de 2014

Nota





Nem todo fato necessita de fato ser motivado, assim como nenhum princípio é absoluto.
O que sinto, é você. Não tem nome... nem é sentimento.
É o elemento principal motivador do sentir. Distinto, obviamente, do fato de eu ser um ser em você. Da mesma forma que és, tu em mim.
E nada em mim, é mais você do que o meu sorrir. Que exageradamente surge como ideias.. E renovam a cada pensar.
A casa é tua, entre. Fique. Seja.
 E sinta.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Sede.

Eu sou... A resultante de todos que me deixaram.
Alguns se foram, outros apenas deixei ir.
Obviamente, existem os quais nunca quis que fossem, e desses ainda obtenho resquícios mal formados. Saudade, eu diria, todavia desejo que se tornem lembranças.
Para que nunca mais possam acrescentar conteúdos a mim.
As vezes, toda matéria existente já basta... Sem precisão de acrescentos.
Entretanto, muitos ainda estão por vir, e tenho ânsia de sabe-los.
Toda essa mudança me interessa, tenho sede da mesma... Desde que tornem você uma lembrança.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Fuga

Eu queria... te ligar. Escrever uma carta...
Mandar um cartão postal, até. Talvez.
Só pra fazer você lembrar, que ainda tô aqui. Que ainda sinto, e sinto muito.
Sinto tanto, que mal aguento.
Então, eu queria... ligar, escrever, mandar um cartão postal, gritar... dizendo que te amo.
É ridículo, clichê e parece ser mentira.
Parece mentira também pro meu coração, admitir que você ainda ta aqui. Mesmo não estando.
É horrível, ainda lhe sentir. Olhar pra trás e não te ver.
Me da um desespero, me sinto até louca. Acho até que sou ás vezes.
Todavia, ainda prefiro a loucura a tua falta.
Mas fostes para longe, outra dimensão talvez... Por esse motivo, busco outras distintas.
Onde tenho razão. Onde nada me atinge, a não ser o vazio.