quinta-feira, 24 de março de 2011

azul escuro

  Ela era uma boa menina, tinha exatamente tudo o que queria, menos a paz. Bem irônico dizer tudo... Sendo que a paz era o que mais lhe importava. Seu poder era invejar, invejar a tranquilidade alheia sentada na mesma humilde árvore sempre, enquanto seus olhos de sede morriam e a boca arregalada secava-se. Tentava para si descrever o que era alegria de viver, mas assim como alimentos parar alguns faltava, ela constantemente sentia ausência das palavras. Esperava do dia claro o incentivo, porem perdia-se em amor do azul escuro céu mar, das estrelas que brilhavam era um sorriso verdadeiro a se desejar.
  O peso em teu braço deixava a pensar, a tua barriga de dor exclamava e sempre que ia se apresentar, chamava-se de pesada âncora, deixando escapar que ninguém nunca, jamais, iria imaginar o que sozinha sentia e fazia em teu quarto de dormir.

domingo, 13 de março de 2011

Antes do adormecer

Quero ter sentimento no peito,
Batendo por alguém que desconheço.
E seguir em frente,
 Feliz e contente, cantarolando aquela canção
Sem deixar se quer um olhar para trás, sorrisos descontentes.
Jamais.
Quero deixar de mão, aquilo tudo que me fez ir na contramão.
Queixas ao acaso
Sem nem pensar nos descasos.
E assim quem sabe,
Querer pensar em nunca mais te querer.
Olhar para frente, e transitar normalmente.