domingo, 12 de junho de 2011

Fenda

Só me pergunto o motivo pelo qual sempre volta, o motivo pelo qual se desespera e me faz cair na confusão. Sabendo que o que mais me domina é exatamente o que causa.
Porque ainda me quer?
Está insistindo na exaustão do meu sofrimento? No fracasso das minhas lutas, ainda sim que perdidas, fazem parte de uma guerra que ainda tem chances de ser vencida? Só me falta o bem.

E ela está nos meus braços, só me falta abraça-la. Mas porque minha consiência ainda se sente obrigada a pesar diante de suas palavras melodramáticas? Talvez o meu amor não seja mais suficiente, não da quantidade que necessitas. Digo talvez porque não causam impactos. digo talvez porque não diferenciam.
Mas ainda sim, gostaria de saber o por que de tantos Porques. Se minha mente parece decidida, se minhas ações a ti esgotaram-se. Talvez eu ainda tenha medo de te perder. Talvez eu ainda te ame.
Talvez, mas porque? 

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