quarta-feira, 28 de março de 2012

Quente.

Dói no fundo, bem no fundo.
Do baú, do deserto do Saara.
Da batida do carro, aleatório.
Dói, bem no fundo.
 No meu fundo.
 Naquele fundo...que você esta.
O mesmo que se esconde, nega e se tranca.
Só pra de dentro dele, você, você mesma.
Não sair, não imaginar na possibilidade da haver uma porta.
Uma boca, outro fundo.
Dói no fundo, que está tão fundo.
Tanto que não caibo dentro mais.
Cabe só o meu amor. Sem direito a vida, porque o mesmo já é está.
Sem adicionais. Sem pensamentos.
 Só o medo.
É tão grande que dói, aqui dentro lá no fundo. Bem no fundo.
Tão fundo, que não se deixa transparecer.
O que não muda o fato, do meu querer por você, estar sempre no aumentar.
E o amar.  Só a me fazer suspirar, na espera de tornar suspiros teus em eu te amo.
Assim como, cada toque de meu lábio ao teu, deixa escapar o quanto sou louca por ti. 
Minha menina.

domingo, 4 de março de 2012

Since.

Eu me odeio por permitir
permitir pensar que podes deslembrar-me
Odeio-me por permitir
que posso chegar a não ter-te totalmente para mim

És minha
estrela, nova estrela guia.
És tão linda
linda, meu paraíso.

Quero sentir cada sentimetro do teu corpo
lentamentem.
Como em 1901 aconteceu.
Não faz tempo eu sei
Mas malditas borboletas no estômago fazem-me querer-te
Mais, a cada segundo.

O que fizeste comigo?
Porque demorastes tanto?
Não me responda, só me beije.
Eternamente, por quero fazer desta dança
Uma música sem notas.

Desta valsa, melancolia sem pudor
Sem lágrimas, nem rancor.
Beije-me como se fosse o último...
Pois a cada segundo, é o primeiro.