quinta-feira, 30 de setembro de 2010

affolante parfum

O simples objeto quebrou-se com tamanha facilidade, assim como eu.
Impossível seria a colagem deste, impossível como a colagem do sentimento.
E a princípio, volta o que não desejo, o que tenho medo. Dói como...a fome que necessito de alimentar porem falta-me suprimentos.
Pensamentos vazios transparecem em minha mente, estou tentando desvenda-los mas parei de funcionar. Apenas vivo, mas que modéstia estou dizendo, além de tudo amo-te.
Amo-te como...A impossível explicação exata do amor.
E diante deste grande amor, não lhe peço o mesmo em troca, peço-te ajuda, para safar-me de tudo. Peço que ao menos ajude-me a segurar estas lágrimas que não me fazem bem, pois creio que pior do que está jamais poderá ficar, ou talvez fique dependerá do que pela frente virá. 
 O exato no qual não consigo pensar, imaginar apenas tentar o não certo sentir. Caindo lentamente ocupa teu espaço, alucinadamente procuro meu espaço. O líquido seca-se e desaparece. 

domingo, 26 de setembro de 2010

J'avais envie de pleurer pour la pluie

A cada peça de roupa que tirava senti um peso a menos em minhas costas, o vento frio batia em meu corpo como se fosse o primeiro momento de saída dos céus.
Por dentro uma depressão interna, uma briga talvez. A mente clamava por lágrimas, mas, os olhos não, queriam manter-se forte, fortes para quando sozinhos molhar-se aos becos.
Cabisbaixa sofria ao banho de chuva, empurrando para as nuvens o teu desejo de imitá-las. E em meus ouvidos Cássia Eller uma canção de amor cantava, sussurrando palavras nunca imaginadas. Tudo apertado, e a dor, bem a dor diluía-se em pensamentos. Um flashback passava lentamente reabrindo antigas feridas, abrindo futuras.
A dor apoderou-se, e utilizei minha solidão junto às lágrimas que silenciadas continuam abraçadas.

sábado, 25 de setembro de 2010

Was ist Liebe?

O amor é algo que nos cala, nos cala porque simplesmente percebemos que não há definição.
O amor é a mistura de prazer com sentimentos.
O amor é a junção de dois corpos, que juntos transformam-se em apenas um ser.
O amor...oh o amor, é paixão ardente como fogo que queima, é aquela ansiedade que sentimos quando aproxima-se a pessoa amada.
E a pessoa amada, de repente torna-se o seu ponto de equilibro, o seu momento de paz, a sua motivação e sua alegria.
Não existe conhecimento propício, até porque quem dirá que sabe o que se passa em uma alma apaixonada?
Não confundas  alienação com amor, o amor é...

Idosers

E essas atormentações mentais  que chegam a minha cabeça esmagando pensamentos posteriores, tomando minha sanidade mental como idosers, contrariando minha visão.
Queria evitar pensar, por anos quem sabe perder...esta seria a hora de...? Ah,besteira.
Já não encontro mais saídas, já não encontro mais...A direção certa para...Mas como querer algo e não saber o que , sinto uma abstinência, uma falta um sopro, um frio. 

Sinto-me, na verdade não sinto. Maldita sensação ! 
Gostaria de sentir uma mão, somente uma, quente sob meu gelado corpo que já não sente.
Desejei inúmeras vezes parecer sensível o suficiente para ser notado e agora sou o que tanto quis, e não  mais quero.
Esforços tornam-se inúteis neste momento em que aproxima-se algo tão indesejável.
O essencial agora já não me faz importância, o retorno torna-se impossível. Time to die.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Baila me cette vie?


As paredes pulsam, contraem  ritmadas com meu coração, assim como desejos.
As tentativas de explicação já não me restam a cada momento, que tento explicar-me as condições em que encontro-me. E  falhas são também as tentativas de explicação quando ouço músicas que dominam compulsivamente atos  vindos daqui de dentro, bem do fundo, sinto-os vindo a procura de melhores momentos para si...ahn eles? Sim eles, minha cara mente, pense igualmente a mim, fazes parte de mim oras !
Arrepios vindo de todo canto, oh imploro-te que diga-me o por que de tanta emoção, esta enlouquecendo-me.
E ao mesmo tempo que peço para que permaneças longe de meu corpo desejo-o colado ao meu, pulsando como as paredes, mas é preciso ficar esperta com cada toque teu que chega cautelosamente ao meu corpo.
Humildemente peço-lhe calma, meu corpo frágil precisa de tempo para recuperar-se de tantos movimentos com passados, acalma-te não quero-te somente esta noite, mas sim - se possível -  em todas de minha vida.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

        Eu não sei por que vim aqui, não sei por que insisto em machucar-me.
Você não me fez bem, disso estou cansada de saber, mas INSISTO, em pairar sobre a sacada da tua casa e esperar-te, sair pela porta e abrir um sorriso magnífico que me faz derreter de amor, mas espere, que amor? Meu amor, teu amor saiu de mim faz anos e eu continuo sobre teu amor.
Lutei por uma batalha perdida, cheguei a acreditar na ganha luta  a guerra mas iludi-me diante de teus encantos adocicados de ternura.
Sim, ainda permaneço a tua espera, a espera de teu sorriso e desejaria que viesse junto ao sol para iluminar teus olhos mel tentadores e que pareciam devorar-me ao encarar-me.
O ultimo, somente um, eu matar-me-ia por um.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

paranóica nostalgia

Sinto me nostálgica...sinto sinceras saudades do que criei para eu mesma.Rosas amareladas com pingos azuis, árvores carameladas cobertas de granulado colorido, que se foram e que jamais voltarão,talvez.
E a medida que este sentimento aumenta, ao mesmo tempo para lo
nge são levados junto os meus sonho de mel.
Sim, o sol já está despedindo-se, e também minha agonia cresce em saber que a escuridão está chegando, apossando-se da tal claridade que me fazes tão bem! E a solidão, bem eu gosto dela, com certo constrangimento admito, fizeras parte de mim durante a vida duradoura que levo e não gostaria de perde-la.
oh doce criatura inexistente, conte-me o verdadeiro motivo de ter roubado uma lasca de meus sentimentos,sinto-me tão...incompleta.
Minha esperança encontra-se enterrada no meu bauzinho de lembranças quem sabe sonhos de mel,árvores e rosas voltarão a existir nesse mundo fictício de emoções onde escondo de cada ser o que sou verdadeiramente.

domingo, 12 de setembro de 2010

Eram 03h10min e permanecendo em tal estabelecimento três pessoas.
O ambiente era abafado e fechado e para a infelicidade dos indigentes estavam ali por pura ironia do velho destino, quase por completos na escuridão os corpos movimentavam-se lentamente com certo receio de saber o que iriam encontrar sem olhar já que a única iluminação presente no local era uma vela dentro de um cubo feito de vidro.
O medo foi ficando visível a cada instante que se passava, e os jovens iam reconhecendo-se cada vez menos, até que a única coisa que sentiam era o suor escorrer pela própia pele quente.
Em suas mentes lembranças de coisas que viviam, tais como amores, prazeres.
O desespero de não ver mais o sol se por, e de ficarem sozinhos ali pelo resto de suas vidas inúteis ia crescendo.
Fecharam os olhos e sentiram o sol iluminando-os. De repente nada havia mais para se sentir.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Fim..


E é com minhas humildes palavras que venho vos dizer o que sinto... Não lhes digo que por obrigação, mas por necessidade interior.
Ando pedindo-me calma, pedindo-me colaboração, infelizmente os fatos ocorridos neste ultimo mês marcaram-me com certa intensidade, mas não toquemos no assunto, entristece-me por pura liberdade nem digo por opção. Essa historia de que as notícias espalham-se rápido é a mais pura e sincera verdade, em menos de uma semana todos que convivem próximos ao meu mundo, sabiam ou pelo menos tinham uma pequena ideia, bem não direi que ligo, mas de fato não é de minha escolha que minha vida ande passeando nas bocas alheias. Mas isso de fato não é minha maior preocupação, esses seres já viraram objetos pacatos de acordo com minhas percepções, porem a realidade é que tudo em minha volta parece estar deste modo, isto é um pedido corporal de ida.
Tudo tão silencioso, confesso-lhes que meus ouvidos sentem certa falta, mas depois de agora jamais sentirão algo.
Não vejo saídas, não vejo chances, só o que vejo são obstáculos e já passei por tantos que cansei de tomá-los como meus, nada mais é meu, nada mais importa-me nem mesmo minha própia vida, que deixara de existir em poucos instantes, vos digo minhas ultimas palavras escritas, despeço-me deste mundo não feito para minhas fraquezas que não encontram curas, abandono este corpo fraco já sem atitudes a serem tomadas, deixo apenas vestígios de uma vida fracassada com poucos sorriso a serem compartilhados ou mesmo sequer relembrados, tudo o que vivi despejado neste insignificante pedaço de papel, que não sei se será lido, apenas o deixo,adeus.