segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Sede.

Eu sou... A resultante de todos que me deixaram.
Alguns se foram, outros apenas deixei ir.
Obviamente, existem os quais nunca quis que fossem, e desses ainda obtenho resquícios mal formados. Saudade, eu diria, todavia desejo que se tornem lembranças.
Para que nunca mais possam acrescentar conteúdos a mim.
As vezes, toda matéria existente já basta... Sem precisão de acrescentos.
Entretanto, muitos ainda estão por vir, e tenho ânsia de sabe-los.
Toda essa mudança me interessa, tenho sede da mesma... Desde que tornem você uma lembrança.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Fuga

Eu queria... te ligar. Escrever uma carta...
Mandar um cartão postal, até. Talvez.
Só pra fazer você lembrar, que ainda tô aqui. Que ainda sinto, e sinto muito.
Sinto tanto, que mal aguento.
Então, eu queria... ligar, escrever, mandar um cartão postal, gritar... dizendo que te amo.
É ridículo, clichê e parece ser mentira.
Parece mentira também pro meu coração, admitir que você ainda ta aqui. Mesmo não estando.
É horrível, ainda lhe sentir. Olhar pra trás e não te ver.
Me da um desespero, me sinto até louca. Acho até que sou ás vezes.
Todavia, ainda prefiro a loucura a tua falta.
Mas fostes para longe, outra dimensão talvez... Por esse motivo, busco outras distintas.
Onde tenho razão. Onde nada me atinge, a não ser o vazio.