quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Conto perdido - parte 3

''Ver tal beleza, não iguala-se a nenhum outro artificio jamais criado em tal mundo. 
Seja este, seja outro, seja o meu, o quem sabe o dela.
O meu desejo, só aumentava... E definitivamente era algo que me impedia de chegar perto.
Seria ela somente uma platonice? Até onde sei, somente o meu fruto proibido. 
O que me fazia, querer mais perto chegar. 
Já era noite, e o espaço que faltava em minha cama continuava ali, o frio que se arrastava sob as laterais de meu corpo, ali corriam como se não houvessem mais lugares a serem ocupados em todos desse mundo.
Ou seria apenas, meu corpo, clamando pelo teu. Implorando por um toque somente, o mesmo no qual eu imagino que ao concernir, causaria arrepios jamais sentidos. Creio que maiores do que sonho.
Todavia, não imaginas tamanha grandiosidade de tal amor que tanto sopra eu teus ouvidos, menina dos olhos abertos, da mente perdida. Pudera eu realizar, pudera.
Entretanto por ser aquela que ultima morre, acabou me matando.''
Por tantos cantos procurei, em todas falhas de minha casa, e fostes essa a última existência relatada daquele amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário