sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Luta.

Gritos de guerra
Em sua calma voz.
Lágrimas de pavor
Em teu ressequido rosto.
Só eu, consigo mirar
Apenas meu eu, consegue atirar
Na falta do alvo.
Do bem que nunca existiu
Do mal, que sempre persegue. 
Ter repulsa.
Não existe nada neste momento, em que preencha
A minha vontade de o corpo rastejar pelo teu campo
De presenciar teus lábios em meu pescoço nu, guerreiro
De suspirar amor, em um ato de paixão. 
Chamar-te de minha, possuir-te com tamanho desejo que
Jamais poderia chegar a ser descrito a não ser com certas carícias e beijos, sussurrando que voltes
desta guerra, vença todas possíveis batalhas, para um simples derramar de lágrimas ao dizer.
Eu te amo.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Despedida.

Você,
Tens por obrigação
Saber que em ti
Estou sempre a pensar.

Que de ti, estou
sempre a despejar lágrimas.
Lamentar do momento não vivido
Do carinho mal distribuído
Dos abraços que faltam
E dos beijos que falam.

Das carícias já feitas
Dos sorrisos entre linhas
Lábios.
Do amor não vivido.

Daquele tempo corrido e veloz
Que jamais voltará
E, é por isso que todavia repito a vós
Sozinha, pois.
Que de saudade continuo a deplorar
De todo esse mal temerário
Que nunca lhe fiz se calar.