domingo, 26 de junho de 2011

Apenas.

Uma tola mania de acumular sentimentos, uma tola mania.
O que faço se já não sinto? O que faço se nem minhas tão amadas músicas, até elas, já não me fazem mais sorrir. O que fazer para sentir?
Se, sentimento é algo que já não me recordo de sentir, só assumo postura de vontade, só assumo postura de temer.
Deveria eu entrar em desespero? A única coisa que sinto, é a lágrima que escorre sobre meu rosto, o peito que arde em dor, as pernas que balançam de terror. O pensamento que desaba em desamor.
O entrelaçar aguniado dos punhos.
Os pensamentos inúteis que atormentam, o medo. O medo. O medo.
Transformando em desespero, já não aguento mais. Só quero sair daqui. Só quero viver feliz, só quero ter um amor. Um motivo para sorrir, um abraço para sentir, um beijo para desejar. Uma situação para esperar, a ansiedade para perturbar, a indecisão para atormentar. Uma vontade parar surgir, o querer caminhar das coisas. Uma música para me aconchegar, um local para amar.
Só queria sentir. Só.

domingo, 12 de junho de 2011

Fenda

Só me pergunto o motivo pelo qual sempre volta, o motivo pelo qual se desespera e me faz cair na confusão. Sabendo que o que mais me domina é exatamente o que causa.
Porque ainda me quer?
Está insistindo na exaustão do meu sofrimento? No fracasso das minhas lutas, ainda sim que perdidas, fazem parte de uma guerra que ainda tem chances de ser vencida? Só me falta o bem.

E ela está nos meus braços, só me falta abraça-la. Mas porque minha consiência ainda se sente obrigada a pesar diante de suas palavras melodramáticas? Talvez o meu amor não seja mais suficiente, não da quantidade que necessitas. Digo talvez porque não causam impactos. digo talvez porque não diferenciam.
Mas ainda sim, gostaria de saber o por que de tantos Porques. Se minha mente parece decidida, se minhas ações a ti esgotaram-se. Talvez eu ainda tenha medo de te perder. Talvez eu ainda te ame.
Talvez, mas porque?