quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Of you.

Eu odiaria me arrepender.
De ter todo o sonho de chegar ao outro lado da ponte e me perder no caminho do pote de ouro.
Eu sei, quebra de expectativa.
Ás vezes necessária para o fechar o terceiro olho.
É a vida.
E ainda assim, adoraria me perder.
E odiaria me arrepender.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

See

Eu não me importo com aparência, somente busco a transparência.
Um olho no olho.
Um mão acariciando o rosto.
E sorrisos se encontrando.
Não acredito que mais um dia se vai, e eu ainda não me dispus a lhe sentir.
Querida... a vida seria mais interessante se estivesse eu, apenas cm’s do teu corpo.
Mais interessantes ainda, com os poros em sintonia.

       A parede sob meus olhos têm função de retro
projetar o que o corpo tem sede de expressar.
Todos os dias. Incansavelmente. 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Hard to explain.

Quando lhe sinto...
Um buraco negro em ti se abre e meus pés flutuam.
Minha mente gira e meu ser se explode.

Minha maio preocupação é, em te ter.
Meu peito infla e se aperta.
E eu ainda me pergunto, onde fui me meter?
Na tua imensidão, tu me diz.
Me perco e me afundo.
Me adoro e te devoro
Uma sensação boa de sentir, de emergir-se.
Digo, e novamente repito.
Pois em minha mente, há inúmeros momentos de flashbacks aos quais sempre renovas e me faz desmerecer cogitar pensar em qualquer outra coisa.
Meu sentir.
Meu mundo de olhos fechados.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

thoughts (2)

O meu maior medo não é te perder.
É me perder de você.
E se um dia eu acordar...
E não quiser mais estar ''lá''
Vou querer desabar.
Com poucos toques já sabia eu quem tu és.
Com poucas vidas, me ensinastes como ser melhor. Apenas por ser.
Perder a sintonia seria em termos para fatos, enlouquecedor.
Perder-me de ti seria... indescritível.
E impossível.


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Vanish

Eu queria sumir.
Sumir.
Sumir.
S
   U
       M
            I
                R.
O mundo já não cabe tanto tanto nós.
E de baixo dos lençóis...
Permaneço eu a sussurrar.
Eu queria sumir por um instante, á espera de um amor brutal.
Que me bata com um tremendo golpe fatal.
... Á espera de um amor bandido.

Que roube meu coração, e mate o mesmo.
Que despedace a alma e desconstrua o espaço da calma.
Que abomine os sentidos e assassine o Karma.
E relembre, ao fim, como é bom amar.
Que arrebate minhas forças.
A ponto de eu não conseguir de fato me reestruturar.
Mas olhe a vida, que engraçada.
O que tu pedes a ti os Deuses darão.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Thoughts

Andei pensando em nós...
Em vós.
Em tu.
Mas não em mim.
Eu me contento em sentir saudades dos dias, mas não das noites.
As noites... Elas, envolvem teu cheiro, teu sabor e teu calor.
Em alguns momentos um vazio inexistente toma conta, em busca de existência.
E tu, só tu... Pode optar pela existência ou não do mesmo, ou até mesmo a coexistência.
Esse vazio corrói, agonia e surra meu ser.
Mas ainda assim, estou em busca de melhores momentos, aqueles... os quais vivemos ou melhor costumávamos viver.
Não contentar-me-ei da dor que há de vir com o descobrimento deste vazio...
Mas tudo isso, são só pensamentos... ou sonhos. Quem sabe até, alucinações.
Espero eu.


terça-feira, 23 de junho de 2015

Agonia.

Era só mais uma noite de agonia. E ela não queria mais ver o próprio rosto...
A agonia de algo que a pertencia e não a habitava causava um imenso desespero... Lhe fodia a mente e desconsertava o seu ser. E de repente, ela não sabia mais o que sentir e nem o que pensar, somente sabia o que não queria saber como sentir. 
Tua profundidade a enganava, ora achavas que tudo estava sob teu controle... Ora nada mais fazia sentido. Tudo sempre incerto e confuso... Ela não queria mais saber disso. Estava cansada de não saber... Agir simplesmente não era mais suficiente, nunca fora na realidade, sempre faltou algo. E de fato, a incansável procura havia chegado ao fim.
Não por sentimento de conquista, e sim por sentimento de fracasso... Toda dor que lhe tomava conta já não resultavam em aprendizados úteis e sim almejo por inexistência.

     Na manhã seguinte, a rebordose de frieza lhe definia. Mal sabia ela como havia conseguido dormir... Certamente nada mais sentia. Foi a única razão que encontrou para explicar a si tal acontecimento. Em tua mente haviam coisas em extremo conflito... e esquece-las era mais fácil do que imaginar o porquê das mesmas, através de fugas, é claro. Um mal de ver as coisas como elas eram, era a necessidade de fugir de como elas são. Mas isso era algo que ela bem sabia como fazer, mas não sabia como parar.
A vida era de longe a coisa mais difícil que lhe foi posta em mãos... mas até onde chegava a necessidade de se livrar da mesma?  Nada fazia sentido. Pensava ela... olhava ao seu redor e só via propostas de ilusões e nada concreto ao qual pudesse agarrar-se e sentir-se segura.  Nem a si.
Sempre disposta a ver as coisas com outros olhos... mas a desgraça sempre invadia todas as situações...  Naquela noite o vazio se manifestou de tal forma que tuas mãos difundiam-se em teu cabelo, e o rosto aos prantos gritavam de temor.

As mãos passavam inquietamente pelos lábios secos e descascados e ela coexistiu com o vazio, sem nem mesmo hesitar em parar de finalmente agir.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Sink

Sou eu. Só eu. E meu silêncio.
Neste quarto vazio lotado de pessoas... Eu releio nossa história como se fosse o fim.
Lembro do beijo e o sinto como se fosse o último.
Te desejo como se... Jamais fosse vê-la novamente.
Tu és como novas ondas nesse mar de ilusões.
Nesse mar de aflições.
Nesse mar de confusões.
Causa aquela mesma sensação de desconhecido, sabes? Um breve desespero fermentado com euforia... Um turbilhão de sentimentos.
Todavia, tua maré é calma e gostosa... passeia por meu corpo vagarosamente, imerge-me.
Alucino á intensidade do toque de forma que chego a crer que a ti jamais tocarei ou nunca mais serei alvo do sentir da leve força do mesmo.
Confundes minha mente da melhor forma que existe.
E todos acham que tenho um problema... Permaneço á enfatizar... Se, enquadra-se na logicidade da vida mas logo penso que a mesma não a possui... Então me perco.
E me afundo.

sexta-feira, 6 de março de 2015

If not you...

Se não for você...
Nada mais fará sentido, como não tem feito há tempos.
A vida parece que só terá andamento com a tua presença, meu amor.
Por que, tu fechas os olhos? Por que preferes o vazio? Se ja tens conhecimento da sua vasta abrangência e no fim de nada adiantou de fato conhece-lo.
Se não for você...
Não vou dizer que não tentaria, pois digo que também não desisto.
Andei pensando... Em lhe dizer sobre a imensidão do meu vazio a fim de coexistirmos os mesmos.
Pobre garota, por quais motivos insiste em se perder na ilusão?
Pra que dar á dor um alimento?
Por que não buscar a solução?
''Eu achei que tinha me liberto!''
Pura ilusão, flechas da verdade agonizam junto ao meu eterno sangrar.
Só queria mais uma vez, eu te juro... dançar a vida contigo.
Fariamos da mesma, um belo musical florido e com final feliz, meu amor.
Se não for você... Eu prefiro morrer.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Brevemente em apuros



Ás vezes a escuridão vem me visitar... Por intermédio de meus motivos sinto-me confortada. Mas quando não a espero, partes do meu mundo despencam na mesma. 
É como se fosse uma espécie de buraco negro que suga até não haver mais saída. Ou como um vício por uma droga, ao qual você se encurrala em meio a ilusão de estar tudo sob controle. 
Nem quando os olhos se fecham o mundo parece ser um lugar seguro, pelo contrário, procuro manter os olhos bem abertos uma vez que por dentro estou desabando em pedaços. Faltam-me palavras para descrever tal sensação, é extremamente exaustivo pensar, pensar, pensar e só conseguir sentir um vazio no peito. Um grito encurralado, um sofrimento antecipado. Literalmente um beco sem saída.