domingo, 28 de agosto de 2011

Concreto.

Em meados da escuridão
o que sinto  da overdose do tudo, é o nada. 
Em dizer que, não sei o que é tudo.
Sinto o cansaço, diria que
já não é a primeira vez. Sei que estou confusa.
E de fato, certa presença....Arranca de mim

toda segurança que me traz este lugar. O mesmo, no qual não estou.
Seria facilitado este processo, se meus dedos parassem de bater no papel
se minha respiração não estivesse agoniada. 
Mas não,esta tudo perdido, acho-me somente aqui contigo.
Maldita, mal me fazes, modificas a melodia de minhas notas.
MEDO.

Estás mais esperta, e me provocas de maneiras loucas e ....inesquecíveis. 
                                                                                                                   

Relatos.

Até onde sei, quero tu minha menina aqui.
Fechei os olhos para nada mais enchergar

só para claramente ver 
em minha mente , a figura 
que tu és minha pequena.
Sinto arrepios de insegurança
quando digo talvez que...
apaixonando-me por ti estou.
Tola, eu sei.
Mas, por que
quando os olhos abro, não sinto-me bem?
 Acredito até que haja uma barreira.
Mas não desistirei de sentir tua pele a minha
juro que neste momento estás em minha cabeça. 
Certezas únicas entre 4 paredes,
Robot Rock, e você.

domingo, 21 de agosto de 2011

Não sei porque.

Eu não sei porque.
Sei que estou esperando, 

os bons momentos, as boas horas. Talvez. 
Nesta mesma casa de praia. 
E não os impressionarei se falar, de belas melodias, belas notas. 
Seja lá quem for, que são, quem forem. 
Está rodando como carrossel, mas não me pergunte o por que.
Consciência. 

Mas reconheço que quando o grafite toca o papel, compartilho minhas loucuras, que eles, não sei quem são, chamam, apelidam, tanto faz, de pensamentos. 
Eu quero ter motivo , eu tenho motivos, para afogar minhas magoas em doces e canetas coloridas.
E que se dane, hoje sou uma criança. Vou apenas esquecer tudo e brincar.
Mas não sou você, não brinco com o que não devo, não brinco com fogo.

Realmente estou inconsciente.
Minha unica consciência lúcida é a escuridão.