domingo, 22 de janeiro de 2012

Obscuridade

Esse é o meu leito.
De dor, de amor, meu ninho do prazer, o mesmo que captura meu sentimentos, que guarda meus pensamentos.
Mas esta tudo tão abafado, tão sufocante, desesperador, enlouquecedor, e dói. Muito.
Minhas feridas que nunca serão fechadas, as mesmas em que procuro em ouvir a lembrança e cutucar.
Tudo seria menos alucinador, você seria minha droga.
Injetar-te iria em minhas veias para esquecer todo passado em vão, toda dor a cada tecla batida. Inúmeras vezes, em sequencia desconhecidas por quaisquer extraterrestres.
De volta estão estas notas, jorrando felicidade, momentânea, porem pura.
A mesma que perto da falta, jamais senti abstinência.
Por favor, afaste, esta no lugar errado. Não levará a nada.
Risos. Ouça as notas, feche os olhos. Adeus.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Death

É como se eu estivesse sentido tua presença aqui.
Neste lugar escuro
Sem mesmo saber quem é você
Sem mesmo saber se um dia existiu
Juro que senti tua mão em mim movimentar-se rapidamente, descompassadamente, enlouquecendo-me.
Eu juro que vi, se não vi estou ficando louca. Estou com medo.
Louca eu diria que estou ficando por você
Me diz, porque de tantas noites sem vir me ver? Dissestes que adorava me ver adormecer.
Só não me lembro quando, como e se o local existia.
É uma agonia profunda, uma solidão eterna.
A pele toda a arrepiar, eu sei que voce esta aqui, e que fala por mim atraves da minha mente. Eu sei que sim.
É uma agonia profunda, uma solidão eterna.
Só vou fechar meus olhos. Acho que é amor.