Tinha tudo planejado, tudo escrito e bem amado.
Mas sabes que o tempo não me ajudou, que o amor não tolerou. Promessas mal prometidas, casos e acasos jogados aos descasos.
E aquela tão sonhada noite, aquela na qual passamos dias, noites, horas, minutos, planejando, sorrindo e desenhando imagens tolas na nossa ingenua imaginação. Doce ingenua...a unica que alimentava o sufoco, que tampava a vontade, que amamentava a saudade, saudade de tempos alegres vividos, momentâneos despreocupados nos jardins lá de casa.
Ingenua sou eu, que quis me por na frente de tudo, e no final acabei por trás de um nada, transformei-me em um nada. Mas apos de tudo, eu sou feliz. O que não dizia, quando ao teu lado vivia, a maldade cegava-me, a dó me fazia suportar coisas que jamais deviam ser suportadas. E ainda diziamos ser amor.
E com tudo dentro desta mala, deixo um saco de lembranças, de notas mal tocadas, de músicas que não querem ser lembradas. Nem por mim, nem por você, que mal delas sabia. Eram praticamente meu refúgio, minhas tão queridas músicas tocadas sigilosamente em sua ópera de emoções. Entretando, obrigada.
Janie.

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