sábado, 11 de dezembro de 2010

Garganta

Grito sai das minhas entranhas como uma espécie de monstro faminto.A dor é tanta que minhas cordas vocais acabam cedendo ao que não se pode.Mais um drink.Perdendo a consciência aos poucos,rezando para a sorte me proteger.Parece que é pouco...mas querida,eu disfarço muito bem.
A frieza é tudo o que eu posso fazer,tudo o que eu posso demonstrar.
Minha Garganta arranha e solta palavras que eu não gostaria de dizer.

Meu limite...é o meu limite.Tem horas que já não sou mais consciente,tudo o que vem,vem do coração.Culpe-me,eu não dou a minima.Esqueça-me,eu não dou a minima.Nada farei.

Agora não cabe mais a mim se importar contigo,por que você,você não se importa com nada que venha de mim...e não adianta,não adianta dizer essas palavras vazias.

Do fundo do poço,do fundo do meu corpo,do fundo da minha alma...do fundo e simplesmente do fundo de tudo o que vem de mim eu espero que você vá,e não volte.Mesmo que eu implore para que não.


Por @UrsaHaru do http://manifesto-literario.blogspot.com/

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