Noite que se vá com a nostalgia das amantes que guardam em teus peitos a dor flutuante.
Nas beiras de suas camas apenas rastros do prazer que se passou pelo quarto na fria noite fora da janela, da quente noite entre os lençóis flamejantes de amor.
Suas mentes vazias pairavam sob o tempo, o mundo derrepente parecia sumir desaparecer, dando chances ao desabrochar de lembranças proibidas.
Encontravam-se tão perto porem tão longe de seus refúgios, desesperavam-se pela incontrolável vontade de amar.
Lentamente movimentos tornam-se gírias secretas calculadas ao serem ditas, ao serem manuseadas. Objetos de prazer enlouquecidamente apaixonados, utilizados com seus tão esperados carinhos momentâneos únicos valorizados como ouro puro, raro como a fúria desta paixão.
Há de quem abrir uma lasca da boca, para estragar o sorriso sonhador de uma amante flutuante.

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